segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Desenvolvendo o gosto pela leitura.


Olá! Meu nome é Roberto Cardoso Diniz e vou falar de um assunto que muitos educadores sentem dificuldade junto aos seus alunos “a leitura”. Seja esse aluno de classe média alta, classe média, classe média baixa ou de comunidades carentes.


Todo educador de língua portuguesa tem como parte da grade de aula “a leitura”, só que ai surge a dificuldade! Como fazer seus alunos tomarem gosto pela leitura? Esse educador tende a seguir essa forma de ensino, com rigor que a grade estabelecida pelo governo exige, ou seja, impõe o que o aluno deve ler ,e o pior! Aplica avaliações. Dessa forma, aonde fica o prazer em efetuar a ação da leitura? Os livros impostos ou “indicados” geralmente são obras literárias que exige um grau muito elevado do conhecimento da língua portuguesa.


Os alunos que conseguem em fácil acesso a esses livros, são crianças e jovens da classe média alta, classe média, muito poucos da classe média baixa, agora imagine as crianças e jovens das comunidades carentes que vivem em uma realidade muito ruim do restante da sociedade brasileira.


Mas como pra tudo tem uma solução, em uma comunidade carente da cidade de São Paulo, pra ser mais específico, no bairro da Brasilândia, surge uma grupo composto por 6 pessoas (Sidnei, Samantha, Vagner, Diego, Sônia e Chellmí) a qual tive a honra de conhecer pessoalmente o Vagner e o Sidnei e tive o prazer de falar com a Sônia por telefone.

Vagner
Sidnei













 Esse grupo criou um Sarau chamado “Sarau Poesia na Brasa”. Só para você entender melhor: um Sarau é um evento cultural ou musical, as reuniões geralmente são feitas em casa particular, para se expressarem ou manifestarem artisticamente através de: Dança, Poesia, Leitura de livros, Musica acústica, pintura e teatro. Como nós estamos focado no assunto “leitura”, este grupo fez com muitas crianças e jovens pegassem gosto pela leitura de forma simples e cativante. Apresentado a essas crianças e jovens poesias que retratavam suas vidas dentro da comunidade da Brasilândia, utilizaram da linguagem informal, fazendo com que essas crianças e jovens ficassem à-vontade, assim eles se expressaram, leram e escreveram poesias, livros que geralmente a escola indica e livros de autores da própria comunidade que contam fatos e acontecimentos do dia-a dia de cada um deles. Entre no Blog: brasasarau.blogspot.com e conheça mais sobre o trabalho fantástico desses educadores sócias, que serviu de suporte para educação das crianças e jovens da Brasilândia e que mudou o rumo da vida deles.

Biblioteca Sarau Poesia na Brasa - Bar do Cardoso
 Então podemos concluir que, não é jogando essas crianças e jovens em mundo estranho da leitura, que vamos faze-los pegar gosto ou se idenficar. Desse jeito criaremos um trauma, que depois precisará de um ótimos tratamento para reverte-lo. Vamos sim, tomar como exemplo a forma de ensino dos educadores sociais da Brasilândia, e primeiro fazer com que seu aluno faça a leitura da história e experiência de vida  de si mesmo e do mundo dele e depois apresente a história e experiência de vida de outras pessoas de fora do mundo dele. Só assim formaremos pessoas afim de buscar conhecimento aprofundado através da leitura, ou que queira transmitir conhecimento de forma escrita para que outras pessoas possam ler e conhecer. 


Autor do texto: Roberto Cardoso Diniz
Fonte: Palestra do Sarau Poesia na Brasa
Data: 03/10/2011
Local: Universidade Nove de Julho - Vila Maria - São Paulo - SP

2 comentários:

  1. Ótimo este post, onde vocês encontraram esse texto com a fala do palestrante ? ;)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O Texto foi redigido por mim mesmo profª Magali, como assisti a palestra, o que veio a minha cabeça passei para a digitação.

      Excluir